Quem já usou cheque para pagar suas dívidas ou até mesmo para investir em algo de alto valor? Faz tempo que não se fala sobre essa forma de pagamento não é mesmo?
Hoje a Sim Credi trouxe essa curiosidade para você e como está no mercado a circulação desse meio de pagamento.
Mais antes, já parou para pensar qual foi a última vez que você viu ou pegou em um cheque?
Vamos entender um pouquinho o que seria Cheque:
O cheque é uma ordem de pagamento que pode ser à vista ou a prazo. Isso significa que, ao passá-lo, o emissor dá uma ordem para o banco fazer o pagamento de um determinado valor ao beneficiário. Além disso, ele também é um título de crédito e, consequentemente, um reconhecimento da dívida por parte do emissor.
Tipos de cheques - Dentre os tipos de cheques existentes, três se destacam: portador, nominal e cruzado.
Hoje o uso do cheque como meio de pagamento cai mais de 90% desde 1995, mas ainda circula pelo País;
No primeiro semestre deste ano, número de documentos compensados no Brasil atingiu 103,9 milhões e movimentou mais de R$ 330 bilhões.
Fonte: Valor investe
Por que o Cheque ainda circula pelo País?
O consumidor que ainda usa esse meio de pagamento que é com cheque tem o poder de escolher a data para o pagamento ser compensado e, para os comerciantes por exemplo, a vantagem seria em ficar livres das taxas que as operadoras de cartões cobram para fazer a transação. O cheque é uma ordem de pagamento à vista e, também é considerado um título de crédito.
Sendo assim mesmo com o avanço dos meios de pagamento digitais, como internet e mobile banking e Pix, o tradicional cheque ainda é utilizado como meio de pagamento. O volume, no entanto, vem sendo reduzido ao longo dos anos e já registra uma queda de 93%, desde 1995, segundo os dados históricos da Compe - Serviço de Compensação de Cheques.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no primeiro semestre deste ano, o número de documentos compensados no Brasil atingiu 103,9 milhões, uma redução de 13,8% em relação ao mesmo período de 2021, quando totalizou 120,6 milhões de documentos compensados.
O cliente bancário tem deixado, cada vez mais, de usar cheques, e optado por outros meios de pagamento, em especial os canais digitais, que hoje são responsáveis por 70% das operações bancárias no país", afirma Walter Faria, diretor adjunto de Serviços da Febraban. "E a crescente digitalização do cliente bancário foi impulsionada, também, pela entrada em funcionamento do Pix, em novembro de 2020. Só neste primeiro semestre foram feitas 9,74 bilhões de transações totalizando R$ 4,66 trilhões."
Apesar da redução do número dos cheques compensados neste primeiro semestre, o total do volume financeiro dos documentos permaneceu estável passando de R$ 333,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2021 para R$ 333,3 bilhões no mesmo período deste ano. “Os números mostram que o valor médio do cheque é mais alto, o que significa que a população está usando este meio de pagamento para transações de maior valor, enquanto as transações menores e do dia a dia são feitas com o Pix”, avalia Faria, em nota.
Mais o cheque vai acabar?
Apesar da crescente redução no uso do cheque pelos brasileiros em transações financeiras, ele não será extinto. Essa é a avaliação de especialistas consultados pela Agência Brasil. Para eles, o dinheiro de papel continuará tendo uma utilização residual, principalmente em operações nas quais é necessário manter um registro formal do pagamento.
A origem desse meio de negociação, muito popular no Brasil até o fim dos anos 90, é incerta.
Fonte: Agência Brasil